Par contre, os cinco que mais me aborreceram (e aí fiquei só com os de 2006 mesmo):
1. Fonte da Vida (The Fountain, 2006) – Darren Aronofsky
Não posso comentar esse filme. Porque se o Aronofsky está falando sério, então ele deve ter ficado amigo da Dona Elisete, uma senhora que morava perto da minha casa que dizia que era amiga de um duende e que era possível alimentar-se de luz. E aí eu teria que consultar a Dona Elisete antes de fazer algum comentário – o que vai ser difícil, porque ela sumiu faz uns anos. E se, ao contrário, o filme era uma piada, eu não entendi a piada.
2. As Torres Gêmeas (World Trade Center, 2006) – Oliver Stone
Um filme de auto-ajuda. Não fosse de Stone, poderia ter sido distribuído só em Nova York.
3. Vôo United 93 (United 93, 2006) – Paul Greengrass
Todo mundo adorou. Eu continuo incomodado.
4. O Labirinto do Fauno (El Laberinto Del Fauno, 2006) – G. Del Toro
Ficaria agradecido se algum dos milhares de fãs desse filme pudesse me explicar – assim, direitinho – o que é que ele tem de tão genial. Não que eu ache que eles possam estar errados. É mais uma questão social mesmo: juro que preferia participar dessa corrente de entusiasmo – e saber que meus olhos brilham como os deles – a continuar sozinho no canto achando que metade do filme é um novelão aborrecido e a outra metade é um conto de fadas ingênuo e sem muita imaginação.
5. Babel (2006) – Alejandro González Iñárritu
Pretensioso (porque acha que pode explicar o mundo a partir do seu umbigo) e demagogo (porque tem consciência de que seu umbigo não dá conta do mundo e mesmo assim segue em sua tarefa moralizante.) Os golpes de roteiro, a trilha que sublinha o sentido das imagens e a mise-en-scène de verniz realista tentam esconder a fragilidade da sua proposta – mas só testemunham sua falta de honestidade.
1. Fonte da Vida (The Fountain, 2006) – Darren Aronofsky
Não posso comentar esse filme. Porque se o Aronofsky está falando sério, então ele deve ter ficado amigo da Dona Elisete, uma senhora que morava perto da minha casa que dizia que era amiga de um duende e que era possível alimentar-se de luz. E aí eu teria que consultar a Dona Elisete antes de fazer algum comentário – o que vai ser difícil, porque ela sumiu faz uns anos. E se, ao contrário, o filme era uma piada, eu não entendi a piada.
2. As Torres Gêmeas (World Trade Center, 2006) – Oliver Stone
Um filme de auto-ajuda. Não fosse de Stone, poderia ter sido distribuído só em Nova York.
3. Vôo United 93 (United 93, 2006) – Paul Greengrass
Todo mundo adorou. Eu continuo incomodado.
4. O Labirinto do Fauno (El Laberinto Del Fauno, 2006) – G. Del Toro
Ficaria agradecido se algum dos milhares de fãs desse filme pudesse me explicar – assim, direitinho – o que é que ele tem de tão genial. Não que eu ache que eles possam estar errados. É mais uma questão social mesmo: juro que preferia participar dessa corrente de entusiasmo – e saber que meus olhos brilham como os deles – a continuar sozinho no canto achando que metade do filme é um novelão aborrecido e a outra metade é um conto de fadas ingênuo e sem muita imaginação.
5. Babel (2006) – Alejandro González Iñárritu
Pretensioso (porque acha que pode explicar o mundo a partir do seu umbigo) e demagogo (porque tem consciência de que seu umbigo não dá conta do mundo e mesmo assim segue em sua tarefa moralizante.) Os golpes de roteiro, a trilha que sublinha o sentido das imagens e a mise-en-scène de verniz realista tentam esconder a fragilidade da sua proposta – mas só testemunham sua falta de honestidade.
1 Comments:
A minha não teria nem Cachê nem A Criança. O Guardião, Estrela Solitária e O Sabor da Melancia não vi. Não sou incapaz de fazer uma lista agora. Ou melhor, preferiria fazer a de sessões preferidas, com as duas de Pai e Filha do Ozu sozinhas no topo. A surpresa maior do ano foi o Altman (gostei mais que esperava). Na lista comprida eu incluiria Munique e tiraria a pequena garotinha lusco-fusco e a Lula. Gulty pleasure do ano foi Serpentes a Bordo. Sobre o Dália e Plano não preciso dizer nada, né? O relançamento do Jacques Demy no Novo Batel foi demais também. Quanta imaginação.
E tenho dito!
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